É muito normal ter saudades de alguma coisa, ou são os amigos que já não vejo há imenso tempo, ou é do bom tempo que agora começa a aparecer, ou mesmo de uma ou outra comida que já não experimento há muito tempo. Mas são os amigos que me fazem ter as saudades que mais “mexem” comigo, talvez pelo facto de já ter vivido em vários sítios que são distantes entre si, o que faz com que não os possa ver a todos, nem conversar.
Mas por vezes apanho surpresas, como a que tive esta semana, que culminou numa tarde de sábado excelente, com um tempo fantástico, na companhia de pessoas que já não via há 3 anos, altura em que entrei na universidade. E foi depois desta tarde que consegui compreender porque é que se mata as saudades. É porque essas pessoas fazem parte da nossa vida, directa ou indirectamente, completando-nos. Por muito longe que se encontrem, elas têm sempre um lugar guardado no nosso coração. Por muito tempo que passemos sem nos falar, logo que voltarmos a falar é como se tivéssemos conversado no dia anterior. É assim que se nota se temos ou não uma boa amizade.
Sei que vou perder contacto com muitos dos amigos feitos na universidade, mas sei também que os que são realmente os meus melhores amigos, vão estar sempre comigo.
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