domingo, 26 de março de 2006

Carinho

Não me peças aquilo que neste momento eu não posso dar. Não é porque não quero ou porque não posso, é simplesmente por andar de “candeias às avessas” com o que me pedes. Às vezes pergunto-me se o que me aconteceu foi assim tão forte que me faça não poder demonstrar carinho aos meus amigos, às pessoas com quem passo o dia ou mesmo aquela pessoa que só vi uma vez na vida. Será que o sofrimento é tão forte que obrigou o meu coração a esconder-se dentro de um bunker, que resiste a furacões, sismos ou mesmo tsunamis. Sei que isto não é bom para mim, mas sei que é com isto que vou ter que viver, mais frio, mais distante, mais amargo por vezes. Espero não me tornar numa pessoa maldosa nem detestável, pois iria acabar comigo.
Sei que vou continuar a minha vida moldando-me ao que a vida me dá diariamente, recebendo tudo o que ela me dá de braços abertos e escolhendo, da melhor maneira, o que quero.

3 comentários:

Anónimo disse...

ñ te sintas culpado por uma coisa q nem sequer tens responsabilidade...eu é q devia ter conseguido "ler" no silêncio e ter percebido q me dás o q consegues e q p mim é o suficiente...como se costuma dizer: "Quem ñ quer ver estrelas ñ olha p o céu"...

socegadita disse...

a vida vem em ondas, em tempestades e bonanças, sorri pois sabes que sempre depois de uma tempestade vem a bonança k dp da noite vem o dia.
bjinhos

JOANA disse...

:)



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