Post nº 100

É com grande alegria que escrevo este post. Não que seja um número que seja importante, mas pela própria dimensão dele, merece alguma importância. Quando comecei a escrever este blog era com a intenção de escrever umas palavras de vez em quando, mas ao longo do tempo e talvez por causa do que se foi passando, fui começando a escrever cada vez mais, passando agora a ser quase uma necessidade.

Mas aqui fica algumas estatísticas, ou não tivesse eu num curso com uma grande vertente de estatística:
- Total de visitas: 4597;
- Total de visitantes únicos: 2934;
- Percentagem de visitantes únicos: 63,8%
- Total de comentários: 187.

Não posso de deixar de agradecer a todas as pessoas que passam por aqui todos os dia para lerem as parvoices que vou escrevendo e que as comentam. A todos um muito obrigado.

Sem que este mês não me tem corrido muito bem e que por isso, o teor dos textos têm sido um pouco negativos, mas no entanto, sei que vem aí um grande ano (não tivesse ele 365 dias) e que sei que me vai mudar imenso.

Obrigado a todos os que visitam o meu cantinho.

Não consigo...

Chegar a ti

Estás aqui, mas tão ausente
Junto a mim, mas tão distante!
O teu beijo já não é igual
Apagou-se o fogo no teu olhar
Estou nos teus braços mas afinal
Estamos tão distantes como o céu e o mar.

Refrão:
Eu não consigo chegar a ti,
Não posso chegar a ti,
Não sei como chegar a ti !

Há em ti uma tristeza
De quem já não tem certezas
O teu corpo está ao pé de mim
O teu coração noutro lugar
No teu mundo já só há um fim
E eu não tenho como te fazer voltar

Refrão (x3)

Eu não consigo chegar a ti,
Não posso chegar a ti,
Não sei como chegar a ti.

Rita Guerra - Chegar a ti

O que tu me fazes...

Não consigo perceber as tuas desculpas apesar de saber que a única coisa que, neste momento, queres de mim é distância. No entanto sei que o tempo vai dar-me razão e nessa altura verás que o que eu te dizia antigamente e o que quero dizer agora, mas que não devo, era verdade e dito sempre do fundo do coração. Sei muito bem que tenho que reagir, e é o que vou fazer, mas pelos piores motivos, na minha opinião.
Continuo a dizer que este mês devia ser erradicado do meu calendário, pois, até hoje, ainda não me "deu" nada que me deixasse a minha vida mais feliz, antes pelo contrário, só me tem "dado" tristezas atrás de tristezas.

O dia de hoje

Faz hoje 16 anos que tive o pior dia da minha vida. Ainda era novo, mas o facto de ver as pessoas todas a chorar numa altura em que é normal a festa por casa fez-me perceber. Faz hoje 16 anos que perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Dos poucos momentos que me lembro que passei com a pessoa, foram sempre bons. Nunca falei sobre assuntos sérios ou sobre dúvidas que pudesse ter, pois nunca as tive. No entanto, já por inúmeras vezes, após a sua partida, me apeteceu dissipar todas as dúvidas que tinha e não pude. Tenho que ser sincero que por muitas vezes sinto saudades tuas e da tua maneira de ser.

Durante estes 16 anos encontrei uma pessoa que, em certas situações, me faz lembrar a tua maneira de ser. Um dos que faz recordar mais é o riso tinham, alto e que se ouvia ao longe. Riso esse que até era criticado pelos pais de cada uma das pessoas, que chegavam a repreender. Num dos casos cheguei a ver, no outro infelizmente, nunca tive a oportunidade. Faz hoje 16 anos que um desastre de viação tirou a vida a uma pessoa e aleijou outras 4. Numa vinda das compras para o Natal desse ano, uma caixa de fruta fez com que o desvio da dita cuja fosse mortífera para um dos ocupantes, fazendo com que o Natal dessa família não fosse de alegria.
Já o escrevi uma vez e volto a escrever, é por esta situação e por outras que gosto menos deste mês.

Post dedicado à minha falecida mãe, que morreu no dia 21 de Dezembro de 1990 e uma outra pessoa que por muitas vezes me faz lembrar a minha mãe.

Dezembro

Maldito mês!!

Natal

No outro dia ainda no princípio do mês de Dezembro, pela primeira vez, em tantos anos que vou ao Centro Comercial Colombo, tive que estacionar o meu carro no piso -3 do parque de estacionamento subterrâneo do centro. Como é que é possível estar tantas pessoas ao mesmo tempo no mesmo espaço, durante a parte da manhã, num dia de semana normalíssimo. Muitas dessas pessoas andavam às compras, mas a maior parte delas andava só a passear, vendo os artigos que estavam nas montras. Cada vez mais e infelizmente, o Natal passou a ser uma época comercial.