domingo, 29 de janeiro de 2006

Fim de semana

Mas que fim de semana fora do normal, no sábado o Sporting ganha na Luz dominando o jogo todo e no domingo neva durante a manhã em Lisboa.

O mundo está perdido...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Fama

Procuramos mesmo a fama. E quando escrevo na terceira pessoa do plural, estou a referir-me aos portugueses, pois só assim consigo explicar porque é que às 7h da manhã de um dia como este, que as temperaturas são consideradas as mais baixas deste Inverno e que está um frio de cortar a respiração, se encontrem mais de mil pessoas junto à Casa do Artista em Lisboa para um casting... Acho que já sabem ao que me estou a referir.
Mas o mais impressionante é que, das pessoas que consegui ver enquanto estava nos semáforos, a maior parte das raparigas estavam de mini-saia, e volto a recordar que eram 7h da manhã e, segundo o Instituto de Metereologia, o dia de hoje vai ser um dos mais frios deste Inverno.

O que retiro disto tudo é que só fazemos isto para ter fama, ainda bem que sou um pouco imune a isto e dão me para às 7h da manhã estar plantado em frente a um portão só para ter a hipotese de fazer um casting para aparecer na televisão. Agora compreendo porque é que aqueles programas da vida real tinham sempre tanto protagonismo e era tão comentado. E essas pessoas agora andam onde? Aparecem nas revistas quando acontece algo de mal com elas e mais nada, assim é a fama em Portugal desses programinhas.

Não censuro a televisão que está a fazer o casting, pois se precisa de actores, um casting é a melhor maneira, mas ir às 7h da manhã apanhar um frio para ter uma tentativa de entrar num programa de televisão é um pouco mau, digo eu. O mais certo não é ganharem um bilhete para a fama efémera, mas sim uma constipação ou problemas de saúde.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

2 Anos depois

Mas afinal o que se passou há 2 anos atrás. Alguns já se devem relembrar, outros nem por isso. Mas eu não consigo esquecer, pois estava a ver em directo. Escrevo por causa da morte em campo do jogador Miklós Fehér há 2 anos atrás em pleno relvado do Estádio do Guimarães.

Foi uma morte que me marcou devido a inúmeras razões, sendo a principal, o facto de eu também ser jogador de futebol, mas também por ser um jovem e que morreu a praticar desporto. Sendo eu também um jogador de futebol e mais importante, uma pessoa que adora praticar desporto, tremeu perante a possibilidade de um dia acontecer comigo ou com alguém mais perto de mim. Muitos devem estar a pensar "então e depois, não morreu também o Foé e o Baião e no entanto deles ninguém se lembra"; é bem verdade que desses se calhar ninguém se lembra, mas se calhar porque neste caso, a morte ocorreu em directo e assim aplica-se um pouco o provérbio "Longe da vista, longe do coração". E se calhar é mesmo, pois a morte do Baião não teve tão impacto como a do Fehér.
Dois anos já lá vão desde a morte desse jovem jogador, que possivelmente até podia dar muito ao futebol, mas especialmente, podia dar tudo à família e aos amigos que tinha. Ao fim ao cabo, era um ser humano que se preparava para continuar a sua vida e que após um cartão amarelo e um sorriso, cristalino como a mais pura das águas, caiu para nunca mais se levantar.
Não vou deixar nenhuma foto do fatídico jogo, mas deixo a foto que serviu de molde para fazer o busto presente no Estádio da Luz, pois é a que o representa melhor. Deixo também um link para um video feito por alguém que não conheço, mas que achei muito bom.


Fica também uma palavra em honra de Rui Baião também, pois era uma pessoa ainda muito jovem e que morreu também em campo. Por fim deixo uma frase que já deve ter corrido mundo, pois foi uma frase que marcou todas as pessoas pela sinceridade:

"Quando chegar a casa vou dizer aos meus filhos que os amo, porque amanhã não sei se estarei cá."

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Mais um dia...

Já pensaram que nem sempre os dias especiais começam com o sol a brilhar... Então porque será que quando acordamos, ao abrir a janela entrar o sol para dentro do nosso quarto, nós dizemos que vai ser um bom dia? Até poderá não ser; ou então, mesmo quando está um dia de chuva, pode ser o nosso melhor dia e pode ser um dia que recordaremos para sempre como um dia de extrema felicidade. Hoje o dia por Lisboa "acordou" um pouco escuro, mas de certo será um bom dia, pois pode não estar sol nem estar calor, mas o dia ser bom devido ao que fazemos dele.
Deixo aqui uma foto de Lisboa de um local perto da minha universidade, por volta das 8h da manhã, altura em que cheguei para mais um dia que espero seja produtivo em trabalhos e exame.

domingo, 22 de janeiro de 2006

Será que o mundo só piora

Por vezes ando com a cabeça no ar, sempre a magicar e a sonhar com uma vida feliz, mas por vezes, subitamente, caio na realidade nua e crua que temos que lutar para tudo o que queremos e que nada nos é dado de mão beijada. Por vezes, apetece ter qualquer coisa, qualquer coisa que seja, que não fosse preciso regatear, lutar ou pisar alguém para a conseguir. Porque é que o mundo se tornou assim. Será que somos assim tão egoístas ao ponto de pisarmos o nosso melhor amigo só para podermos ganhar mais uns trocos ou para podermos sentir que somos os melhores. Não podemos ser todos os melhores. Infelizmente, todos precisamos de trabalhar para poder ter o dinheiro para viver e para cuidar dos nossos. Se calhar é por isso é que todos sonham com um "EuroMilhões". Para poderem refugiar desta vida de egoísmo e constantes guerrilhas que existem no nosso dia a dia. Essas guerrilhas acontecem mesmo diante dos nossos olhos, mas nós, muitas vezes, nem damos por elas, pois estamos tão preocupados connosco.
Lá estou eu a sonhar outra vez...
A sonhar com um mundo melhor, em que todos ajudam todos e ninguém prega uma "rasteira" ao amigo de longa data. Se calhar eu é que estou no mundo errado. Se calhar eu é que já vivo no mundo dos sonhos, mas possivelmente algum dia, devido aos sonhos todos, é a mim que é pregada a "rasteira" e nesse momento, começo a viver neste mundo de hipocrisia e egoísmo.
Por vezes somos bons demais até para nós próprios…

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Memórias (III)

"Talvez, por momentos, te sintas só, sem qualquer razão para estar aqui. Agora estou assim, pelo que vi e pelo que não ouvi. Sabes, a vida para mim, é somente um grupo de momentos parvos que nos acontecem; digo isto porque algo que eu amava, hoje odeio. Talvez eu tenha adiado a coisa mais bonita e sentido indiferença por aquilo que realmene interessa, mas talvez não esteja totalmente errado.
Tudo o que se sonha, tudo o que se idealiza não passa de um punhado de palavras que lanças ao vento no grande vendaval. Não se consegue excluir da vida aquilo que se odeia, primeiro porque o ódio é uma forma de amar, e o ódio pode-se transformar em amor, ou pode acontecer exactamente o contrário!!! Não vale a pena viver na ilusão de sonhos que já partiram, que não deram frutos ou nos desiludiram.
Tudo é demasiado breve para se premeditar acções, momentos, cenários... No fundo, o erro não existe, não existe porque quando estás triste não te interessa se erraste, mas sim se vais conseguir apagar as consequências do erro. Às vezes o que vivemos deixa-nos trsites, mas nem que chores, grites de angústia, sorri!! Porque se sorrires, vais voltar a sorrir e a fazer outros sorrir.
Não vale a pena dizeres que não, se quiseres podemos sorrir juntos, rir dos nossos pesadelos e desilusões; e depois disso poderemos seguir, cada um o seu caminho com a certeza que já conseguimos sorrir numa vida que não foi capaz de sorrir para nós."

Espero que tenham gostado tanto do texto como eu...

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Memórias (II)

Ainda no rescaldo das minhas arrumações no meu quarto, encontrei este poema sobre o qual não sei nada. Não sei se fui que o escrevi, se me escreveram, se encontrei em algum lado e o transcrevi. Não faço mesmo a mínima ideia. Mas gostei de o ler e decidi transcrevê-lo aqui.

"Escreve a saudade com a tua mão,
E faz-me ver com os olhos o teu coração,
Pois chegou a hora de poder sorrir
É que o vento trouxe o cheiro sem mentir,
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso, marca para onde eu for.
Se mexer no lento cheiro, preso aqui,
Tenho o cheiro solto, mesmo ao pé de mim,
Se dormir no louco cheiro, e acordar
O mesmo cheiro em todo o lado vai ficar
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso marca para onde eu for
Serei o que temer,
Parei por perder,
O lento respirar.
Este novo cheiro, um beijo me deu,
É filho de um cheiro que envelheceu,
Tinha todo o nome de um cheiro maior
Que chega com os passos que oiço em redor."

Espero que tenham gostado. Eu vou tentando ver se descubro de onde apareceu este poema.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Memórias

Hoje andei em arrumações no meu quarto e encontrei alguns recortes de jornal sobre a minha pessoa, e entre um sobre um prémio que tinha ganho e outros sobre o futebol no Sardoal, encontrei um, ao qual dei particular atençao.
Depois de ler um pouco mais sobre a notícia, encontrei este pedacinho sobre mim, nem tudo é verdade, pois a minha alcunha vem do futebol e não das viagens a França. Mas de resto, acho que nem eu consigo falar tão bem sobre mim. Deixo a transcrição da notícia:

... Companheirismo
O seu veteranismo nestas viagens já lhe valeu a alcunha simpática de "Internacional". (Tem a ver com o futebol, mas deixo a explicação para outro post) Apesar de só ter vindo para o Sardoal com 13 anos, na Vila toda a gente o conhece. Esta foi a quinta (e última até ao momento) viagem que fez e garante que nenhuma foi igual. Preza-as como se de uma relíquia se tratasse e encara-as como uma aprendizagem constante. Está à vontade para falar dos mais altos valores da sociedade como o companheirismo, o respeito mútuo e o conhecimento.
Todos os anos sente que aprendeu algo de novo e todos os anos ensina os caloiros o que já aprendeu. O espírito que transmite é o mesmo que as pessoas do Sardoal lhe transmitiram quando chegou à Vila; "nunca parar, sempre a viver, noite e dia, noite e dia".
Além de serem um estímulo para o estudo, estes passeios culturais transformam-se em grandes lições de vida e o facto de se estar tanto tempo longe das "asas" dos pais ajuda a uma independência saudável.
Conhecer o Parlamento Europeu foi a chave que lhe faltava para o ouro destas jornadas e o bichinho que trazia consigo por conhecer este local de decisão transformou-se num pouco de alimento para a sua vida.

Depois de ler este artigo fiquei a matutar nas memórias que tenho destas viagens que a Câmara Municipal do Sardoal organiza. Sei que nunca será como antes, mas ainda gostava de poder ir mais uma vez, para a despedida.
A diversão é imensa, mas os assuntos sérios também são "chamados" à baila, em cerca de 11 dias que acontece de quase tudo. As saudades são muitas, mas os agradecimentos não são menos. Desde o presidente, à pessoa que organiza esses 11 dias, passando pelas cozinheiras, motoristas e todos as pessoas que vão para nos ajudar e acompanhar.

Este recorte é parte de um artigo que se encontra presente no jornal "Expresso do Centro" do dia 8 de Agosto de 2003

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Arco-Íris


Desde que tirei esta foto no primeiro dia deste ano, que quis colocá-la aqui. Sei que o céu não estava muito bonito, mas o arco-íris fica bem com qualquer céu por trás.

Enquanto tirava a foto, havia amigos meus que falava na história de que existe um tesouro no fim do arco-íris. Uma daquelas histórias míticas que já se ouvi em muitos sítios e pela boca de muita gente. Mas, não querendo ser ingénuo, cada vez mais acredito nessa história.Acredito que no fim do arco-íris existe um tesouro, a paz, a saúde e tudo o que possa existir de bom.Mas é claro, esse tesouro nunca interessa a ninguém...

Mas no fundo isto não passa de uma história mítica que possivelmente, nunca passará disso mesmo, uma lenda...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

É sempre bom ter amigos

Já há imenso tempo que tenho vontade para mostrar aqui uma mensagem que um pessoa amiga minha me enviou no dia de Natal passado. Não sei se essa pessoa ficará triste por eu a colocar e a tornar pública, mas só a coloco aqui porque acho que é uma verdade, que por muito que discordem agora, um dia mais tarde vão dar razão.

"O Natal é mágico, transforma tudo em amor :) Não percas a esperança, as coisas têm um sentido na vida e todos nós temos direito à felicidade, às vezes é só mais díficil encontrá-las, mas tudo acaba por acontecer por si :) ..."

Sei que muitos acharam uma mensagem normal, mas face aos acontecimentos dos dias antes do Natal, a mensagem veio dar um outro alento e uma outra maneira de pensar à minha vida.
Desde já peço desculpa à pessoa, caso essa pessoa fique chateada.

Agora vou voltar ao estudo, pois amanhã às 10h há exame...

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Problemas resolvidos

Depois de alguns erros que insistiam em aparecer quando tentava publicar um post, tive um pequeno contra-tempo que está resolvido. Em consequência disso, perdi o último post que, por erro, aparecia duas vezes e os dois comentários que tinham sido feitos.

Não se preocupem, que li os comentários, mas em relação ao post já não vou voltar a colocá-lo.

Agora que tenho tudo resolvido, vou voltar ao meu estudo, pois este mês vai ser um pouco complicado e com muita falta de tempo.

Até ao meu regresso...

Problemas

Devido a um problema que ocorreu com este blog, perdi o ultimo post e comentários respectivos. Ainda tou a tentar solucionar o problema, mas isto não está fácil...


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