terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Memórias (II)

Ainda no rescaldo das minhas arrumações no meu quarto, encontrei este poema sobre o qual não sei nada. Não sei se fui que o escrevi, se me escreveram, se encontrei em algum lado e o transcrevi. Não faço mesmo a mínima ideia. Mas gostei de o ler e decidi transcrevê-lo aqui.

"Escreve a saudade com a tua mão,
E faz-me ver com os olhos o teu coração,
Pois chegou a hora de poder sorrir
É que o vento trouxe o cheiro sem mentir,
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso, marca para onde eu for.
Se mexer no lento cheiro, preso aqui,
Tenho o cheiro solto, mesmo ao pé de mim,
Se dormir no louco cheiro, e acordar
O mesmo cheiro em todo o lado vai ficar
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso marca para onde eu for
Serei o que temer,
Parei por perder,
O lento respirar.
Este novo cheiro, um beijo me deu,
É filho de um cheiro que envelheceu,
Tinha todo o nome de um cheiro maior
Que chega com os passos que oiço em redor."

Espero que tenham gostado. Eu vou tentando ver se descubro de onde apareceu este poema.

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado pela visita rapaz. E quanto às arrumações do quarto. Sim, de facto cada vez que arrumo o meu também encontro cada coisa...enfim...Abraço Numenesse

Anónimo disse...

Pelos vistos valeu a pena arrumar o quarto:) encontraste coisas bem especiais para ti e que depois de tanto tempo é sempre bom recordar. Em relação ao poema, espero que lá no fundo da gaveta encontres mais, porque este é bem bonito sim, porque se calhar não sabes mas curto mesmo muito este tipo de poemas que nos faz pensar :)
Bem, e foi por este bonito poema que resolvi escrever pela primeira vez qqcoisa no teu blog mas podes ter a certeza que vou ser a partir de hoje uma visitante mais assídua :)principalmente se continuares a pôr aqui poemas bonitos :) Muitos beijinhos para ti.
Xana



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