segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Memórias

Hoje andei em arrumações no meu quarto e encontrei alguns recortes de jornal sobre a minha pessoa, e entre um sobre um prémio que tinha ganho e outros sobre o futebol no Sardoal, encontrei um, ao qual dei particular atençao.
Depois de ler um pouco mais sobre a notícia, encontrei este pedacinho sobre mim, nem tudo é verdade, pois a minha alcunha vem do futebol e não das viagens a França. Mas de resto, acho que nem eu consigo falar tão bem sobre mim. Deixo a transcrição da notícia:

... Companheirismo
O seu veteranismo nestas viagens já lhe valeu a alcunha simpática de "Internacional". (Tem a ver com o futebol, mas deixo a explicação para outro post) Apesar de só ter vindo para o Sardoal com 13 anos, na Vila toda a gente o conhece. Esta foi a quinta (e última até ao momento) viagem que fez e garante que nenhuma foi igual. Preza-as como se de uma relíquia se tratasse e encara-as como uma aprendizagem constante. Está à vontade para falar dos mais altos valores da sociedade como o companheirismo, o respeito mútuo e o conhecimento.
Todos os anos sente que aprendeu algo de novo e todos os anos ensina os caloiros o que já aprendeu. O espírito que transmite é o mesmo que as pessoas do Sardoal lhe transmitiram quando chegou à Vila; "nunca parar, sempre a viver, noite e dia, noite e dia".
Além de serem um estímulo para o estudo, estes passeios culturais transformam-se em grandes lições de vida e o facto de se estar tanto tempo longe das "asas" dos pais ajuda a uma independência saudável.
Conhecer o Parlamento Europeu foi a chave que lhe faltava para o ouro destas jornadas e o bichinho que trazia consigo por conhecer este local de decisão transformou-se num pouco de alimento para a sua vida.

Depois de ler este artigo fiquei a matutar nas memórias que tenho destas viagens que a Câmara Municipal do Sardoal organiza. Sei que nunca será como antes, mas ainda gostava de poder ir mais uma vez, para a despedida.
A diversão é imensa, mas os assuntos sérios também são "chamados" à baila, em cerca de 11 dias que acontece de quase tudo. As saudades são muitas, mas os agradecimentos não são menos. Desde o presidente, à pessoa que organiza esses 11 dias, passando pelas cozinheiras, motoristas e todos as pessoas que vão para nos ajudar e acompanhar.

Este recorte é parte de um artigo que se encontra presente no jornal "Expresso do Centro" do dia 8 de Agosto de 2003

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